A Semana Mundial de Aleitamento Materno, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) acontece todo ano no mês de agosto, desde 1992, simbolizando a luta pelo incentivo à amamentação. Segundo a OMS, somente 39% dos bebês brasileiros são amamentados com leite materno até os cinco meses de vida.

A cor dourada simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno, que possui inúmeros benefícios, porém, ainda é um desafio conscientizar sobre a importância que ele possui. O leite materno é um alimento único, que fornece todos os nutrientes, proteínas, gorduras e proteção imunológica, sendo fundamental para o desenvolvimento da criança. A recomendação é amamentar até os dois anos de idade, sendo exclusivo até os seis meses, após esse período, a introdução alimentar deve ser iniciada, acompanhada do aleitamento materno.

Para o bebê, os benefícios que podem ser citados são:

Fortalecimento do sistema imunológico: o leite materno é rico em anticorpos, servindo como uma defesa natural, protegendo de gripes, infecções, asma, pneumonia e outras doenças.

Diminuição das chances de desenvolver obesidade e desnutrição: há um melhor desenvolvimento da regulação de ingestão de alimentos nas crianças amamentadas, o que diminui as chances de desenvolver problemas relativos à alimentação.

Estimulação do desenvolvimento cognitivo: estudos mostram evidências que o aleitamento materno contribui para um melhor desenvolvimento cognitivo. Alguns profissionais acreditam que há substâncias no leite que otimizam o desenvolvimento cerebral, outros que os fatores comportamentais que são ligados ao ato de amamentar são os responsáveis por esse benefício.

Fortalecimento do vínculo entre mãe e filho: o contato contínuo entre mãe e filho fortalece os laços afetivos, oferecendo intimidade, troca de afeto e sentimentos de segurança e proteção na criança, trazendo benefícios psicológicos para ambos.

Para a mãe, também existem diversos benefícios como proteção contra doenças, como o câncer de mama, diabete tipo 2, câncer de ovário, hipertensão, obesidade, doença metabólica, osteoporose e depressão pós-parto, além disso, os custos financeiros são menores e a qualidade de vida das famílias é melhor, já que as crianças amamentadas adoecem menos, necessitando de menos atendimento médico, evitando gastos e situações estressantes.

O Manual do Aleitamento Materno, criado pelo Ministério da Saúde, conta com um amplo conteúdo que auxilia as famílias a tirarem suas dúvidas sobre várias questões que envolvem o aleitamento materno.

 

Géia, você saudável é a nossa meta!

 

Elaborado por Isadora Silvério – Equipe de Saúde