Pipoca tem gosto de infância. De cinema com os amigos. De tarde fria de inverno embaixo dos cobertores. Quem diria que esses pequenos grãos, que fazem tanto barulho para estourar e para serem mastigados, também causariam barulho nas conversas sobre nutrição? A pipoca é rica em fibras – em 100 gramas dos grãos, é possível encontrar até 13 gramas de fibras. Eles reduzem e chegam mesmo, a inibir a absorção do colesterol pelos intestinos e assim, ajudam a manter o coração em forma. Também contribuem para o desenvolvimento de uma microbiota intestinal saudável e promovem um trânsito intestinal mais eficaz, pois favorecem a retenção de água nesse órgão. Dessa forma, previnem problemas que vão desde a prisão de ventre até câncer de cólon. Mas, para tornar sua ação eficaz, é necessário ingerir uma boa quantidade de água e demais líquidos. Esses grãos saborosos também são ricos em ácido fólico e possuem quantidades consideráveis de fósforo e potássio, minerais que ajudam na formação de ossos e na manutenção dos músculos. Além disso, contribui muito para a saciedade, sendo aliada para os indivíduos que buscam a perda de peso. Por tudo isso, a pipoca é uma boa escolha para o lanche da tarde e para petiscar antes de refeições. Atenção: fuja das pipocas de microondas, pois são alimentos ultraprocessados, que já não conferem os componentes nutricionais dos grãos de milho. Para aproveitar todos estes benefícios, é fundamental escolher a melhor fonte de gordura para a preparação da pipoca ou ainda, utilizar apenas água, assim você garante menor teor calórico. Mas se optar pela versão tradicional, procure estourar os grãos com 1 colher de sopa de azeite de oliva ou óleo de girassol, milho ou canola, para cada 4 colheres de sopa de grãos de milho.