No dia nacional do vitiligo, reforçamos a importância da autoaceitação, do respeito às diversidades e da valorização da beleza que vai muito além da aparência. O vitiligo é uma condição autoimune em que o próprio organismo ataca as células responsáveis pela produção de melanina — o pigmento que dá cor à pele. Isso provoca o surgimento de manchas esbranquiçadas em diferentes partes do corpo. Não é contagioso e pode surgir em qualquer pessoa, independentemente de idade, gênero ou tom de pele.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), embora o vitiligo não apresente riscos físicos graves, ele pode gerar impactos significativos na autoestima e na qualidade de vida. Isso ocorre principalmente, devido ao preconceito, à desinformação e aos julgamentos que ainda cercam essa condição.

Infelizmente, muitos mitos ainda persistem, como a falsa crença de que o vitiligo é contagioso ou resultado de algo que a pessoa fez. Esses pensamentos, além de equivocados, geram sofrimento emocional, isolamento social, bullying e inseguranças.

- Existe cura?

Atualmente, o vitiligo não tem cura definitiva, porém diversos tratamentos ajudam a controlar a progressão da doença e, em muitos casos, estimulam a repigmentação da pele. O acompanhamento médico especializado é fundamental para indicar a melhor abordagem, considerando o quadro e as necessidades de cada pessoa.

- Por que precisamos falar sobre vitiligo?

Falar sobre essa condição é uma forma de combater o preconceito e promover a empatia. Quando entendemos que o vitiligo não oferece riscos, nem define quem a pessoa é, contribuímos para uma sociedade mais informada, acolhedora e livre de estigmas.

O vitiligo é muito mais do que uma condição de pele — é também uma história de força, resiliência, amor-próprio e diversidade. Neste dia nacional do vitiligo, reforçamos: toda pele conta uma história e todas merecem ser vistas, valorizadas e respeitadas.

Géia, você saudável e seguro, é a nossa meta.

Jamile Moraes – Equipe de Gestão de Saúde