Dia Internacional de Combate à Tuberculose, uma doença curável
No dia 24 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS), promove o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Seu objetivo é conscientizar a população de todos os países sobre o impacto da doença no mundo e falar sobre as medidas de prevenção e controle que estão ao alcance de qualquer pessoa. Além de trazer à tona o assunto que é muitas vezes negligenciado pela mídia, poder público e população, o fato de selecionar um dia para se lembrar da tuberculose é uma maneira de mobilizar o compromisso político e social para mais atenção na área da prevenção, da educação e do controle. Apesar de curável, a doença está atrás apenas do HIV/AIDS em casos de fatalidade causada por um único agente infeccioso.
Transmissão
Quando o doente tosse, fala ou espirra ele espalha no ar pequenas gotas onde ficam armazenados os micróbios. Dessa forma, uma pessoa com boa saúde, que respire este ar, pode levar este micróbio para os pulmões. É assim que acontece o contágio: o micróbio da tuberculose (bacilo de Koch) penetra no organismo das pessoas pela respiração. Portanto, a doença não se transmite pelo sexo, pelo sangue contaminado, pelo beijo, pelo copo, pelos talheres, pela roupa, pelo colchão.
A causa está ligada às questões socioeconômicas, sendo uma das doenças mais antigas que se tem relato na humanidade. Por isso, ela está incluída na lista das prioridades do Ministério da Saúde.
Nos últimos anos, o Brasil e o mundo vêm ampliando esforços para o controle da tuberculose, que continua sendo um grande problema de saúde pública, essencialmente em função do aparecimento da Aids, do aumento do processo migratório e da pobreza. Os índices da doença, que diminuíam gradativamente na década de 80, voltaram a crescer nos anos 90, associados ao também risco de aparecimento de bacilos resistentes.
Sintomas
Emagrecimento, canseira, febre baixa no final do dia, suor à noite e tosse com expectoração são os sintomas da tuberculose. Podendo também existir gânglios no pescoço. A tuberculose não pode ser detectada somente por um exame físico. A prevenção da doença é feita através da vacinação com BCG em crianças menores de cinco anos e o encaminhamento de pessoas que convivem com o doente e os que têm sintomas respiratórios à Unidade Básica de Saúde para fazer exames.
Cura
Apesar de ser uma moléstia grave que pode levar à morte, o tratamento adequado garante a cura do paciente. Ao surgir sintomas como tosse por mais de três semanas, procure, rapidamente, a unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico e o tratamento são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: MinhaVida.com.br