Com base no artigo de Silva, Souza e Lima (2020), foi identificado que masculinidade associada a força, autonomia e resistência ao sofrimento influencia negativamente os cuidados de saúde. Doenças e cuidados são vistos como fraqueza, o que leva muitos homens a negligenciar sintomas e evitar consultas médicas.

Muitos homens buscam diagnóstico apenas em estágios avançados da doença, quando os sintomas se tornam intensos e limitantes. A negação da vulnerabilidade e a valorização da autossuficiência retardam a busca por atendimento médico, comprometendo o tratamento precoce.

 

Embora o padrão da masculinidade dominante seja forte, alguns homens, especialmente os que já experimentam sintomas intensos, começam a adotar práticas preventivas e de tratamento, como alimentação saudável, exercícios e acompanhamento médico regular, reconhecendo a importância do autocuidado para a qualidade de vida.

O tratamento é dificultado pelo atraso na procura por cuidados e pela resistência em aceitar limitações impostas pela doença. A percepção social da masculinidade como invulnerável pode levar a dificuldades na adesão as orientações e ao tratamento.

 

Para melhorar os cuidados, é essencial desconstruir esses padrões rígidos e promover novas formas de masculinidade que valorizem o autocuidado e o envelhecimento saudável.

Homem que se cuida demonstra força, coragem e responsabilidade com a própria vida.

 

Géia, você saudável e seguro, é a nossa meta.

 

Tatiana Moretti Paulini- Nutricionista – CRN3: 68757