O dia 28 de maio é de extrema importância para às mulheres, pois a data marca duas lutas para a saúde feminina, o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. Ambas têm como objetivo chamar a atenção e conscientizar a sociedade dos diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres.

Segundo o IBGE, as mulheres representam 51% da população brasileira e com o aumento da expectativa de vida, é ainda mais importante prestar atenção à saúde nas diferentes fases da vida. Por isso é fundamental manter os exames preventivos sempre em dia, como o Papanicolau para prevenção do câncer de colo uterino, mamografia para rastreamento do câncer de mama e a densitometria óssea para identificação precoce da osteoporose.

Seguindo a premissa de prevenção, a importância da assistência de saúde para as mulheres, deve se manter em todas as fases da vida, especialmente na gravidez e no puerpério, para reduzir ainda mais a taxa de mortalidade materna.

A morte materna é o óbito de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. Não é considerada morte materna a que é provocada por fatores acidentais ou incidentais. Hipertensão, hemorragia, as infecções puerperais, as doenças do aparelho circulatório complicadas pela gravidez, parto e puerpério e o aborto são as cinco principais causas de morte materna.

Mundialmente as taxas de morte materna estão em queda, embora doenças crônicas e outras condições médicas pré-existentes ainda sejam um problema grave. O Brasil reduziu sua taxa de mortes maternas em 43% desde a década de 90. Por isso, ações como planejamento reprodutivo (que pode reduzir as complicações em uma gravidez indesejada); parto humanizado; atenção à mulher na gestação, parto e pós-parto; utilização da caderneta da gestante e qualificação de profissionais para atuar em urgências e emergências obstétricas, são imprescindíveis para saúde, conscientização, educação, qualidade de vida e bem-estar das mulheres.